Antônio Arnaud Rodrigues nasceu em 6 de dezembro de 1942 em Serra Talhada, no estado de Pernambuco.
Desde pequeno interessou-se por artes e chegou a ser cantor, ator, compositor e humorista, atividade que mais o levou ao público. Por ter todas essas nuances, formou com Chico Anysio e com o instrumentista Renato Piau, o grupo musical “Baiano e os Novos Caetanos”, que na década de 1970, brilhou no programa “Chico City”, satirizando a Tropicália. Antes já tinha trabalhado na novelinha cômica “Linguinha” e no programa “Azambuja & Cia”.
De 1982 a 1985, Arnaud Rodrigues fez as minisséries “Lampião e Maria Bonita” e “Bandidos da Falange”, ambas na TV Globo. Em 1983, ele fez a novela “Pão Pão, Beijo Beijo”, interpretando o popular personagem Soró, e depois ainda participou das novelas “Partido Alto” e “Roque Santeiro”, onde foi o cego Jeremias, e depois do especial “Expresso Brasil”, este em 1987. Todas as produções na Globo.
Na década de 1990, integrou o elenco do programa “A Praça é Nossa”, sob o comando de Carlos Alberto de Nóbrega, no SBT, onde ficou mais de dez anos e fez os personagens O Povo Brasileiro (sempre pobre e cansado), o mulherengo Coronel Totonho e o cantor sertanejo Chitãoró, uma sátira à dupla Chitãozinho e Xororó, no quadro “Chitãoró e Xorãozinho” onde atuava ao lado de Marcelo de Nóbrega.Ele atuou também no seriado “Ô Coitado”, no SBT, em 1999.
Atuou também em Cinema, onde esteve em quatro filmes: “O Doce Esporte do Sexo”, em 1971; “Uma Negra Chamada Tereza”, em 1973; “A Filha dos Trapalhões” e “Os Trapalhões e o Mágico de Oroz”, em 1984.
Como cantor ele lançou 10 discos, e em 1999, deu uma virada radical e mudou-se com a família para Palmas, no Tocantins. Foi dirigir o Palmas Futebol e Regatas e mudou de vida.
Arnaud Rodrigues faleceu em um acidente, em 16 de fevereiro de 2010, em Lajeado, no estado de Tocantins. Foi vítima de um naufrágio em um passeio de barco, e morreu vítima de afogamento, aos 67 anos de idade.
