Kátia D’Angelo nasceu em 12 de dezembro no Rio de Janeiro.
Após completar seus estudos normais começou a trabalhar como instrumentadora cirúrgica numa clínica de cirurgia plástica. Paralelamente inicia a carreira de atriz. Primeiro no teatro amador e na publicidade. A estreia profissional aconteceu em 1974 no teatro infantil com a peça “Faça Alguma Coisa Pelo Coelho” e na TV numa pequena participação em “Supermanoela”, na Globo. Na emissora fez em seguida “O Espigão”, “Escalada”, “Anjo Mau”, “Nina”, “Pecado Rasgado”, “As Três Marias” e “O Amor É Nosso”.
No SBT fez “Uma Esperança no Ar” e na Manchete integrou o elenco de “Pantanal”. Na Globo participou de um episódio de “Carga Pesada”. Mas Kátia sempre foi mais assídua nos trabalhos para o cinema. A estreia foi no filme “Deliciosas Traições de Amor”. Em 78 ela recebeu o Kikito de melhor atriz no Festival de Gramado, pela atuação elogiada em ‘Barra Pesada’, de Reginaldo Faria.
Em 1979 protagonizou “O Caso Cláudia”, filme de sucesso sobre o bárbaro assassinato de Cláudia Lessin Rodrigues, irmã da atriz Márcia Rodrigues, ocorrido em 77. Ficou anos afastada e retornou em 86. Foi eleita a melhor atriz do Festival de Brasília, de 1987, por sua atuação em “Fulaninha”. Afastou-se de novo e fez em 96 “O Lado Certo da Vida Errada”. Em Agosto de 2002 foi homenageada no Festival de Gramado e aproveitou fazer um protesto contra a violência. A atriz perdeu o filho, assassinado, em março de 1997. Um drama na vida de uma musa dos anos 70.