Olympio Bastos nasceu na cidade de Lisboa, capital de Portugal, em 19 de abril de 1902.
Adotou Mesquitinha, como o nome para trabalhar artisticamente. Ele veio para o Brasil aos cinco anos, em 1907, mais precisamente para São Paulo, cidade que adotou. E gostou tanto do país, que acabou por se naturalizar brasileiro.
Começou a carreira atuando na revista “A Grande Fita”, da Companhia Arruda. Ele estava com apenas oito anos de idade.
Em 1927, mudou-se para o Rio de Janeiro, e participou de muitas revistas, que era a moda da época. Se tornou um dos principais nomes, na década de 1940, quando se falava de humor e teatro de revista.
Formou um trio que ficou famoso, com Modesto de Souza e Natara Nei. Eles excursionaram por vários países da Europa e da América do Sul. Fizeram muito sucesso em Buenos Aires.
Em peças de teatro, ele começou em 1929. Estreou com a peça “Miss Brasil”, da Companhia Antônio Neves, levada à cena no Teatro Recreio.
Mas seu grande campo de trabalho foi no cinema. Aí ele foi diretor e ator, tendo começado em 1923 e atuado até 1952. Seu primeiro filme foi “Carnaval Cantado”. Depois fez “Alô, Alô Brasil”; “Noites Cariocas” e “Os Estudantes”.
Se tornou diretor e realizou “João Ninguém”; “O Bobo do Rei”; “Bombonzinho”; “Está Tudo Aí” e “Onde Estás Felicidade?”.
Como ator voltou a atuar em “Samba em Berlim”; “É Proibido Sonhar”; “Cem Garotas e Um Capote”; “Segura Esta Mulher”; “Esta é Fria” e “Está Com Tudo”.
Em 1952, fez seu último filme, e seu maior sucesso, que foi o hoje clássico “Simão, o Caolho”.
Mesquitinha faleceu em 10 de junho de 1956, no Rio de Janeiro.