Newton Prado Lux nasceu em Itu, interior de São Paulo, em 19 de maio de 1925.
Começou sua carreira como radioator, na Rádio Cosmos, que passou a se chamar Rádio América. E como radioator trabalhou nas Rádios América, Bandeirantes, Excelsior, tendo chegado às Emissoras Associadas de São Paulo, que eram compostas pela Rádio Tupi, Rádio Difusora e Televisâo Tupi.
Estreou nos palcos em “Pif-Paf”, em 1958, e depois atuou ainda em “Quartos Separados”; “Treze a Mais”; “A Senhoria” e “Tire a Máscara, Doutor”. Na TV Tupi, no final dos anos 1950, ele participou de vários programas, como “TV de Vanguarda”, “TV de Comédia” e “Entreato”.
Chegou as novelas, primeiro na TV Excelsior, onde atuou em “Os Quatro Filhos”; “Em Busca da Felicidade”; “Redenção”; “Legião dos Esquecidos”; “A Menina do Veleiro Azul” e “Dez Vidas”. Em 1970, foi para a TV Record, onde participou de três novelas: “As Pupilas dos Senhor Reitor”; “Os Deuses Estão Mortos” e “40 Anos Depois”.
Voltou para a TV Tupi em 1972 para participar da novela “Na Idade do Lobo”, e em seguida marcou presença em “A Revolta dos Anjos”; “Mulheres de Areia”; “A Barba-Azul”; “O Sheik de Ipanema” e “Vila do Arco”. Em 1977, atuou na única novela da TVS, também exibida pela TV Record, “O Espantalho” de Ivani Ribeiro.
Newton Prado foi para a TV Bandeirantes e esteve nas novelas “Cavalo Amarelo” em 1980, e “A Filha do Silêncio” em 1982. Também passou pela TV Cultura onde fez “Nem Rebeldes, Nem Fiéis” e “Paiol Velho”. Em 1984, estreou na TV Globo na minissérie “Anarquistas, Graças a Deus“, e na mesma emissora ainda atuou nas minisséries “Rabo de Saia” e “Memórias de um Gigolô” e na novela “Corpo a Corpo“.
Seus últimos trabalhos na TV foram na minissérie “Chapadão do Bugre” na TV Bandeirantes, em 1988 e na novela “Sangue do Meu Sangue“, em 1995, no SBT.
No Cinema, onde participou de 10 filmes, começou em 1966, em “O Corpo Ardente” de Walter Hugo Khouri, e com o mesmo diretor ainda atuou em “As Cariocas” e em “As Amorosas“. Participou também de “Os Maridos Traem…e as Mulheres Subtraem”; “A Arte de Amar…Bem”; “Um Certo Capitão Rodrigo”; “Lua de Mel e Amendoim”; “Noites de Iemanjá”; “A Carne” e “O Menino Arco-Íris”.
Newton Prado faleceu de enfisema pulmonar, em 4 de outubro de 2000, aos 75 anos de idade, na capital paulista.