Nossa homenageada de hoje é a ex-atriz Guy Loup, ou a francesa Guylêne Magdelêne Anne Marie France Marcellino, que nasceu em Nice, na França há 71 anos.
Veio para o Brasil nos anos 50 e foi descoberta pelo autor e diretor Júlio Gouveia, começando nos teatros infantis da Tupi. Foi para as novelas e explodiu como a Isabel Cristina de “O Direito de Nascer”, na versão da TV Tupi de 1964.
O sucesso foi tão grande que ela passou a adotar o nome artístico da personagem do dramalhão, já que o grande público tinha dificuldade em pronunciar o seu nome. Participou de 12 filmes em uma carreira como atriz que se encerrou em 1986.
Voltou a assinar Guy Loup nos anos 1970, e além de outras novelas na TV Tupi como “Somos Todos Irmãos”; “Os Rebeldes”; “Antonio Maria”; “Nino, o Italianinho”; “A Fábrica” e “Como Salvar Meu Casamento”, fez várias outras no SBT : “Destino”; “A Leoa”; “Sombras do Passado”; “Anjo Maldito” e “Jerônimo”.
Nos anos 1980, além de algumas novelas ela dirigiu uma escola de teatro e apresentou programas de rádio. Com os convites para fazer televisão diminuindo, ela se dedicou à astrologia e ao tarô e se transformou em Mãe Guy.
No início dos anos 2000, Guy Loup resolveu retornar para a França e se dedicar à pintura. E ainda vive por lá, pintando retratos de turistas e participando de exposições. Mas deixou saudade dos vários trabalhos que realizou na nossa TV e no nosso cinema.