Mauri de Oliveira Queiroz nasceu em Dores do Indaiá, Minas Gerais, em 17 de julho de 1937.
Com 12 anos de idade abandonou sua casa e sua cidade para seguir com uma trupe circense e se transformar em trapezista e apresentador das atrações da companhia.
Foi para o teatro amador no início dos anos 1960 em Belo Horizonte e trabalhou na TV Itacolomi por quase cinco anos.
Se muda para São Paulo em 1965, adota o nome artístico de Tony Vieira e é contratado pela TV Excelsior e atua na novela “O Pintor e a Florista”. Faz mais quatro novelas na emissora: “A Grande Viagem”; “As Minas de Prata” e “O Tempo e o Vento”, sendo a última delas o sucesso “A Pequena Órfã”. Vai para a TV Tupi e participa de outras duas novelas, uma delas, “Estrelas no Chão“, escrita por Lauro Cesar Muniz com direção de Wanda Kosmos.
Mas foi no cinema que Tony Vieira se transformou em ator, diretor, roteirista e produtor de mais de 30 filmes. Foi um dos principais cineastas do movimento chamado “Cinema da Boca do Lixo” de São Paulo, onde produziu diversos longas entre filmes de faroestes, policiais e pornochanchadas.
Só como ator se destacou nos filmes “Panca de Valente”; “Uma Pistola Para D’Jeca”; “Betão Ronca Ferro”; “Um Pistoleiro Chamado Caviúna” e “Quatro Pistoleiros em Fúria”.
Entre seus filmes como diretor de maior bilheteria estão “Sob o Domínio do Sexo”; “O Exorcista de Mulheres”; “A Filha do Padre”; “O Último Cão de Guerra”; “O Matador Sexual” e “Tortura Cruel”.
Era casado com a atriz Claudete Joubert e faleceu em Contagem, Minas Gerais, em 11 de março de 1990, com 52 anos de idade.
