Karin Ainouz nasceu em Fortaleza, capital do Ceará, em 17 de janeiro de 1966.
Começou a carreira no cinema como co-roteirista de filmes como “Abril Despedaçado” do diretor Walter Salles e “Cidade Baixa” de Sérgio Machado.
O sucesso veio com o impactante longa “Madame Satã“, em 2002,estrelado por Lázaro Ramos,um sucesso de crítica e de bilheteria.
Em seguida apresentou o premiado “O Céu de Suely” e “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo” e ambos foram apresentados no Festival de Veneza representando o Brasil.
Em 2011, seu longa “O Abismo Prateado” estreou mundialmente no Festival de Cannes, na França, na Quinzena dos Realizadores, e recebeu o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cinema do Rio.
O sucesso seguinte foi “Praia do Futuro“, filmado no Brasil e na Alemanha, e estrelado por Wagner Moura, em 2014 e que estreou na Competição Oficial do 64° Festival de Berlim.
Ele foi jurado da Competição de Curtas-metragens do 65° Festival de Cannes; do 63º Festival de Berlim e foi presidente do júri do Festival de Cinema do Rio.
Na Televisão, Karin Aïnouz escreveu e dirigiu a série “Alice” em parceria com Sergio Machado, para a HBO. E desde 2017 ele é membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS) dos Estados Unidos.
Recebeu o Premio Prime de Cultura da revista Bravo por seu filme “O Céu de Suely” em 2006, e em 2019, seu filme “A Vida Invisível”, baseado no romance de Martha Batalha, foi escolhido para representar o Brasil, na pre-indicação dos filmes que concorreram ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2019.