Vera Regina começou sua carreira como dançarina, primeiro nos musicais de Silveira Sampaio e, em seguida, na companhia de Carlos Machado. Foi nas revistas de Carlos Machado que fez parceria de sucesso com Grande Otelo, revivida nas telas de cinema em várias chanchadas. Ankito foi outro parceiro de sucesso.
Ela estreou em 1957, nos palcos com a peça musical “Ir ou Não Ir a Porto Rico?”. Vera Regina estreou no cinema em 1958, nas famosas chanchadas, e atuou nesse gênero em cerca de 11 títulos, de um total de quase duas dezenas de filmes no currículo.
Presença constante nos filmes de Victor Lima: “Pé na Tábua”, “Espírito de Porco” e “Massagista de Madame”; e de J.B Tanko: “E o Bicho não Deu”, “Garota Enxuta” e “O Dona da Bola”, Vera Regina atuou também sob a direção de Carlos Manga em “Quanto Mais Samba Melhor” e “Pintando o Sete”.
Seu maior destaque no Cinema foi em “Um Candango na Belacap”, de Roberto Farias, em 1961, filme em que ela rouba a cena com seu talento de comediante, dançarina e cantora, ao lado de Grande Otelo e Ankito.
Vera Regina deu continuidade à carreira na década de 1970, atuando em comédias de costumes precursoras das pornochanchadas, como “Memórias de um Gigolô”, de Alberto Pieralisi; “Tô na Tua, o Bicho” e no clássico “Ladrões de Cinema”, dirigido por Fernando Campos.
Ela abandonou a carreira na década de 1980 e morreu no Rio de Janeiro, em dezembro de 1998.