O programa trazia os fatos, as fotos e as curiosidades da semana no Brasil e no mundo, com a participação de correspondentes no exterior, além de números musicais, placar esportivo e pequenas cenas de humor. A repercussão foi rápida e a nova revista eletrônica garantiu à TV Globo uma audiência alta e cativa. Assistir ao “Fantástico” se tornou um hábito nos lares brasileiros.
Como apresentadores ou locutores fixos, no início, o programa teve Cid Moreira, Sérgio Chapelin e Berto Filho, com Léo Batista apresentando as notícias esportivas e o comediante Chico Anysio comandando as esquetes de humor.
Os números musicais, muito bem produzidos por Augusto César Vanucci, Guto Graça Mello e Ronaldo Bôscoli foram sempre uma marca do programa, e a abertura e as vinhetas uma atração à parte, trazendo elementos gráficos e soluções até então não vistas na televisão brasileira.
A abertura do programa lançou e consagrou alguns artistas como Jorge Lafond, Isadora Ribeiro e Heloisa Millet, que depois fariam também novelas e programas de humor na emissora.
Ele começou em preto e branco, mas ganhou cores em abril de 1974, o que provocou um investimento ainda maior em cenários, figurinos e na própria iluminação. O sucesso do formato do programa fez com que ele fosse copiado em outros países como a Itália, Portugal e Espanha. Prestes a completar 50 anos no ar, o “Fantástico” continua sendo uma das maiores audiências da TV Globo.