MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


CHUCHO NARVAEZ


Seu nome c ompleto é Jesús Narvaez y Suárez. Ele nasceu em 23 de junho de 1922, na Cidade do México, capital do México. Trabalhou em diversas funções em cinema e depois em televisão, chegando a cargo de direção na Rede Globo de Televisão.

Sua vida e sua carreira:

Em sua cidade natal, exerceu várias atividades em cinema. Foi técnico de som,assistente de direção, operador de câmera. Chegou ao Brasil com uma equipe da empresa norte americana: “ Columbia Pictures”, para fazer uma série de documentários. Mas o projeto fracassou. Chucho, porém, encantou-se com o Rio de Janeiro e resolveu ficar e morar no Brasil.

Em 1950, naturalizou-se brasileiro.

Trabalhou com Carlos Manga em chanchadas, que era a coqueluche da época. Fez: “ Nem Sansão, Nem Dalila”; fez: “ Carnaval Atlântica”, produções da “Atlântica”. Conheceu então Heron Domingues, famoso apresentador do programa: “ Repórter Esso”, em rádio. E este apresentou Chucho à emissora.

Chucho entrou para a Globo, antes mesmo do começo da inauguração da televisão.

A partir de 1965, Chucho ajudou a montar a equipe de repórteres cinematográficos da Globo, quando foram trazidos á emissora profissionais como : José de Andrade, Carlos Tourinho, Walter Lacet, Humberto Nóbrega, e os montadores Alderi Alencar, Ismael Porto- todos com experiência em cinema.Ainda não havia videoteipe e a câmeras utilizavam película de 16 mm em preto e branco.

Chucho Narvaez fez filmagens importantes,como: o carnaval carioca,enchentes de 1966; em 1967, ele cobriu a morte de Humberto Castelo Branco , num desastre de aviação, logo após ter deixado a presidência da República.Cobriu ainda a guerrilha comandada por Che Guevara. Filmou a julgamento de Régis Debray e o corpo morto de Che Guevara.

Filmou, em 1968, a enterro do estudante Edson Luis, nas ruas do centro do Rio. Foi aos Estados Unidos e filmou o assassinato do senador Robert Kennedy, em Los Angeles. Filmou ainda o lançamento do nave Apolo XI, em 1969, em Cabo Canaveral. Fez inúmeras outras importantes reportagens.

Ele recebeu o troféu Gato de Ouro, quando cobriu o fracasso das obras da Rodovia Transamazônica.

Depois tornou-se diretor-geral do programa: “ Amaral Netto, o Repórter”, por 12 anos.

Fez várias grandes reportagens, tendo inclusive gravado a entrevista do imperador japonês Hailê Selassiê, na Etiópia. O programa: “ Amaral Netto” foi um dos primeiros a cores.

Chucho Narvaez saiu da Globo, no início dos anos 80, e foi trabalhar na Interbrás, uma subsidiária da Petrobrás, para o exterior, para produzir documentários institucionais. E ali ficou até se aposentar.

Depois passou a prestar assessoria, junto ao filho Marco Antônio Narvaez, também repórter cinematográfico.

 
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