Fauzi Mansur nasceu em São Paulo, em 22 de junho de 1941.
Foi um dos mais representativos diretores da chamada “Boca do Lixo Paulistana” e filmou de 1968 a 2013, com vários filmes que conquistaram excelentes bilheterias nos cinemas do País.
Começa trabalhando como assistente do cineasta Fernando de Barros em “Riacho de Sangue” em 1966, e depois de Dionisio Azevedo no filme “O Anjo Assassino”, de 1967, baseado em obra televisiva de Ivani Ribeiro. Também foi assistente de Carlos Coimbra em “Cangaceiros de Lampião” em 1968.
Em 1968, dirige o seu primeiro filme, a comédia ” Deu a Louca no Cangaço” com vários comediantes paulistas, entre eles, Dedé Santana e Gibe, e em seguida continua na linha da comédia ingênua, dirigindo “Dois Mil Anos de Confusão” em 1969 e “A Ilha dos Paqueras” com Renato Aragão em 1970.
O primeiro filme na chamada “Boca do Lixo” foi “Cio, Uma Verdadeira História de Amor” em 1971, estrelado por Francisco Di Franco, Vera Lucia, Sérgio Hingst, Marlene França e Márcia Maria, que rendeu uma boa bilheteria.
Foi o primeiro a dar uma oportunidade no Cinema para a ex-miss Brasil, Vera Fischer, no filme “Sinal Vermelho – As Fêmeas” em 1972. O filme bateu recorde de bilheteria na época e deu a Fauzi o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de melhor roteiro.
Outro grande sucesso foi “Sedução” em 1974, considerado pela crítica como o seu melhor trabalho nas telas e com um grande elenco encabeçado por Ney Latorraca, Sandra Bréa, David Cardoso e Dionisio Azevedo. Premiado como o melhor filme e direção no Festival de Cinema de Guarujá, São Paulo, em 1974.
Fez outros filmes importantes como “A Noite do Desejo”; “Ensaio Geral – A Noite das Fêmeas”; “O Guarani”; “O Mulherengo”; “O Inseto do Amor” e “A Noite dos Bacanais”.
Fauzi Mansur faleceu em 23 de janeiro de 2019, em decorrência de um infarto fulminante.