Francisco Ferreira Milani nasceu na capital paulista, em 19 de novembro de 1936.
Sua carreira artística teve início em 1959, na TV Continental do Rio de Janeiro, onde atuou no “Teatro de Ontem”; no “Videodrama TV Continental” e no “Teleteatro das Quartas Feiras”. Em 1965, foi para a TV Tupi, onde participou do “TV de Comédia“, e desenvolveu a sua veia cômica.
Foi para a TV Globo em 1970, e lá participou de muitas novelas e minisséries como “Irmãos Coragem”; “O Homem que Deve Morrer”; “Selva de Pedra” e “Cavalo de Aço”. Em 1978, retornou para a TV Tupi e atuou nas novelas “Aritana”; “Roda de Fogo” e “Gaivotas“.
Retorna a TV Globo em 1981, para atuar na novela “Brilhante” e depois faz “Elas por Elas”; “Final Feliz”; “Champagne”; “Armação Ilimitada”; “Tenda dos Milagres”; “Barriga de Aluguel”; “Vamp”; “Anos Rebeldes”; “Sex Appeal”; “Engraçadinha, Seus Amores, Seus Pecados”; “Cara e Coroa”; “Sai de Baixo”; “Zorra Total”; “Aquarela do Brasil”; “Quinto dos Infernos”; “Um Só Coração” e “A Grande Família”.
No Teatro ele atuou no Centro Popular de Cultura, que pertencia a União Nacional de Estudantes (UNE) e também no Teatro de Arena. Marcou presença em espetáculos como “Procura-se Uma Rosa”; “Disque M Para Matar”; “Terror e Miséria do III Reich”; “A Pena e a Lei”; “A Capital Federal”; “Rasga Coração”; “Murro em Ponta de Faca” e “Sinal de Vida”.
No Cinema sua presença foi menor, mas esteve em “Crime no Sacopã”; “Terra em Transe”; “Pecado na Sacristia”; “Essa Mulher é Minha…e dos Amigos”; “Eles Não Usam Black-Tie”; “O Coronel e o Lobisomem” e “Eliana e o Segredo dos Golfinhos”.
Atuou em vários programas humorísticos como “Viva o Gordo”; “Chico Anysio Show”; “Armação Ilimitada”; “Escolinha do Professor Raimundo” e “Zorra Total”. Deixou como personagem marcante o Seu Saraiva, que tinha o bordão: “Pergunta idiota, tolerância zero”.
Ele também era ligado à política e chegou a ser eleito vereador no Rio de Janeiro, pelo Partido Comunista do Brasil. Ele foi casado duas vezes, a primeira delas com a atriz Joana Fomm.
Francisco Milani faleceu de falência múltipla dos órgãos, em função de um câncer, na cidade do Rio de Janeiro, em 13 de agosto de 2005, aos 68 anos de idade. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas ao mar.