Gilberto Sálvio nasceu na cidade de São Paulo, em 16 de julho de 1936.
Em 1954, estreou no Teatro em Santos, litoral paulista, e trabalhou com destaque em praticamente todos as rádios santistas como a Clube, a Atlantica e a Cacique. Foi contratado pela TV Record em 1960, e em 1962 já estava na TV Tupi, canal 4, para atuar no histórico seriado “O Vigilante Rodoviário”, com direção de Ary Fernandes e protagonizado por Carlos Miranda.
Na TV Excelsior atuou no programa apresentado por Bibi Ferreira, “Brasil 63″, dirigido por seu amigo dos tempos de TV Record, Waldemar de Moraes e depois na novela dirigida por Dionísio Azevedo, intitulada “Uma Sombra em Minha Vida”, escrita por Cristina Leblon; na primeira novela diária da TV. “2-5499 Ocupado” ; na novela “A Moça Que Veio de Longe” em 1964, e em 1968, na superprodução da TV Excelsior, “A Muralha”.
Na TV Tupi foi um dos principais atores da novela “O Cara Suja”, de Walter George Durst, com direção de Geraldo Vietri, protagonizada por Sergio Cardoso, baseada em original mexicano de Roberto Valente, uma telenovela campeã de audiência naquela época.
Na TV Globo, em 1975, fez “Helena“, novela de Gilberto Braga, baseada no livro de Machado de Assis, que inaugurou o horário das seis horas da tarde na TV Globo, com a direção de Herval Rossano, e depois atuou em “A Próxima Vítima”, de Silvio de Abreu.
Na TV Cultura, fez “As Cinco Panelas de Ouro” em 1982, adaptação de Sérgio Jockyman do conhecido romance de Antonio de Alcântara Machado, com direção de Edison Braga.
Já na TVS, fez sucesso como um dos principais nomes do elenco de “A Força do Amor” de 1982, escrita por Raimundo Lopes, a partir de original de Marisa Garrido, com direção de Waldemar de Moraes, além de atuar nas novelas “Acorrentada” e “A Leoa”. E no SBT atuou no remake de “Sangue do Meu Sangue”
No Teatro atuou na montagem de “A Morte do Imortal” em 1966, texto de Lauro Cesar Muniz, com direção de Egydio Eccio, tendo também sido o produtor desta peça teatral.
No Cinema, trabalhou em vários filmes, entre eles, “Dorinha no Soçaite; “As Gatinhas” de Astolfo Araújo; “As Noites de Iemanjá”; “Passaporte Para o Inferno”; “Noiva da Noite”; “Ainda Agarro Esse Machão”; “Núpcias Vermelhas” e “Mágoas de Caboclo”.
Gilberto Salvio faleceu em Baependi, interior de Minas Gerais, em 20 de março de 2017, aos 80 anos de idade.