Laerte Morrone nasceu em São Paulo, no dia 16 de Julho de 1932.
Filho do escultor Luis Morrone, ele se tornou ator bem jovem. Participou em várias montagens teatrais, a partir de 1950, entre elas, “Mãe Coragem” em 1960; “Marat Sade” em 1967; “Yerma” com direção de Antunes Filho; “As Bodas de Figaro” em 1970 e “Hair”, com direção de Adhemar Guerra.
Foi indicado como melhor ator no musical “Capital Federal”, e ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante por “El Grande de Coca–Cola”, em 1973, peça que teve direção de Luis Sérgio Person. Com esse diretor fez ainda “Orquestra de Senhoristas”, além de “Cordel 76”, com direção de Ewerton de Castro e de “Volpone”.
Em 1990 passou a coordenar os eventos da Secretaria do Menor, onde permaneceu por 6 anos. Em 1996, protagonizou a peça “O Montador”, com direção de Elvira Gentil.
Na TV ele chegou em 1972 para viver o personagem Garibaldo no infantil “Vila Sésamo”, que foi um grande sucesso de público e de audiência, exibido pela TV Globo e pela TV Cultura. Em 1975, pela TV Tupi, estreou em novelas em “O Sheik de Ipanema”, e ainda na emissora participou de “Vila do Arco”; “Xeque Mate”; “O Julgamento” e “Salário Mínimo”.
Na TV Globo, fez grandes sucessos, a partir de “Marron Glacê“, em 1979. Esteve com destaque em “Chega Mais”; “Plumas e Paetês”; “Elas por Elas”; “Pão Pão, Beijo Beijo”; “A Gata Comeu”; “Sassaricando”, “Que Rei Sou Eu?” e “Gente Fina”.
No SBT fez “Brasileiras e Brasileiros” em 1990 e depois “Os Ossos do Barão” em 1997. Na TV Manchete atuou em “Tocaia Grande”, em 1995; e na TV Record fez a minissérie “O Desafio de Elias” em 1997; e as novelas “Estrela de Fogo” em 1998, e “Tiro e Queda” em 1999.
Atuou também em publicidade, onde fez mais de 50 filmes de propaganda. Em Cinema atuou em apenas três filmes: “Tico-Tico no Fubá”, “Seara Vermelha” e “Efigênia dá Tudo o que Tem”.
Laerte Morrone faleceu em 05 de abril de 2005, aos 72 anos de idade, no Hospital São Paulo, na capital paulista, vitimado por uma complicação pulmonar após uma cirurgia de vesícula.
