Marcelo Pasqualoto Canellas nasceu em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, em 16 de outubro de 1965.
Começou a estudar Agronomia, mas abandonou o curso para fazer Jornalismo. Formou-se pela Universidade Federal de Santa Maria e iniciou a carreira como repórter de polícia, no jornal A Razão, mas pouco tempos estava contratado pela RBS TV Santa Maria.
Na década de 1980, foi trabalhar na EPTV Ribeirão Preto e na década de 1990 foi convidado por Carlos Henrique Schroder para trabalhar como repórter especial na TV Globo Rio. Se destacou no vídeo na cobertura da chacina da Candelária (1993) e da passeata na Avenida Rio Branco em que os caras-pintadas pediram o impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo.
Marcelo Canellas foi trabalhar na TV Globo de Brasília em 1993, e na capital federal, acompanhou a implantação do Plano Real e o julgamento da advogada Georgina de Freitas, ex-procuradora do INSS envolvida em fraudes na Previdência Social.
Depois de um período em Brasília, o repórter voltou para a redação no Rio, e com uma série de reportagens sobre a fome, baseada no livro Geografia da fome, de Josué de Castro, ele ganhou o prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, o Barbosa Lima Sobrinho, o Imprensa Embratel e o Vladimir Herzog na categoria de documentário.
Canellas recebeu três vezes o Prêmio Nuevo Periodismo, oferecido pela Fundação Nuevo Periodismo Ibero-americano (FNPI) em parceria com a empresa mexicana Cemex.
Atualmente apresenta o programa “Brasileiros” na TV Globo juntamente com Edney Silvestre.