Solange Bastos é jornalista. Seu nome civil é Solange Albernaz de Melo Bastos. Ela nasceu no Rio de Janeiro, em 1952.
Em 1971, já formada em jornalismo, começou como ” foca”, no ” O Jornal”, dos Diários Associados. Por motivos políticos, na época da ditadura, Solange saiu do Brasil em 1973 e refugiou-se no Chile, em seguida na Argentina e na França. Lá prosseguiu sua vida e teve dois filhos: Miguel e Ernesto.
Voltou ao Brasil em 1978, ás vésperas da anistia, e retornou ao jornalismo em Maceió, Alagoas, como repórter e apresentadora de TV. Depois voltou para o sul, e foi uma das fundadoras da TV Manchete, do grupo Bloch, no Rio de Janeiro. Foi repórter da ” Operação Antártica lll”, em 1983 e 1984, que foi um trabalho muito importante. Em decorrência disso, Solange Bastos foi convidada para integrar a equipe do programa: “Globo Repórter”,da Rede Globo. E fez parte de grandes reportagens, como: a ilha de Páscoa, a seca do Ceará, em 1987, e outras.Porém,voltou à Manchete, a convite do diretor Jayme Monjardim, para ajudar a reestruturar o “Programa de Domingo”, que passou a adotar uma linguagem de cinema, ao gosto de Jayme, como ele o fez na novela: ” O Pantanal”, nessa mesma ocasião. A jornalista ainda realizou séries importantes, como ” Amazônia, Paraíso em Perigo”, em 1989, e ” O Velho Chico”, logo após a morte de Chico Mendes, tendo então Solange e equipe percorrido o rio São Francisco da nascente á foz. E com esse material fizeram 4 grandes reportagens, de 1989 a 1990.
De 1993 a 1994, Solange Bastos foi a âncora do programa: ” Bate- Boca”, um talk-show que ia em rede nacional e era marcado por variedade de temas e espontaneidade da apresentadora e dos participantes.
Em 1998, Solange colaborou com a cobertura da Copa do Mundo na França, em 1998.
Desde 2002, Solange está à frente da ” Família Bastos Produções”, empresa cultural de produções, que já publicou vários livros, como: ” Salvo- Conduto, Um Vôo na História”, ” Tauã- A Verdade Verdadeira, que Seu Norberto Contou”,” Nos Bastidores da Anistia”, ” A Caixa Preta do Golpe de 64, a República Sindicalista Que Não Houve” e ” O Elogio da Bobagem”, que foi patrocinado pela Petrobrás.