A veterana atriz Vera Nunes, importante estrela do cinema, dos palcos do teatro e das nossas novelas, faleceu em 2 de fevereiro de 2021, aos 92 anos de idade.
Nascida Isaura Nunes Henriques na cidade do Rio de Janeiro, ela se formou contabilista, mas aos 16 anos prestou concurso para ser rádio-atriz na Rádio Ministério da Educação. Lá ganhou o nome artístico de Vera Nunes.
Sua estréia no cinema ocorreu em “Não Me Diga Adeus” em 1947, ao lado de Anselmo Duarte, e logo depois fez os filmes “Mãe”; “Uma Luz na Estrada” e “Falta Alguém no Manicômio”. Em 1949 atuou em “Também Somos Irmãos”, e depois em “Pinguinho de Gente”; “Um Beijo Roubado”; “Garota Mineira” e “”Suzana e o Presidente”.
No Teatro estreou em “Um Deus Dormiu Lá em Casa”, ao lado de Paulo Autran e trabalhou por anos na Companhia de Procópio Ferreira. Montou depois sua própria companhia teatral e encenou o sucesso “Presença de Anita”.
Em 1952, foi para a Televisão e atuou no “Grande Teatro Tupi”, mas em seguida fez parte do elenco inicial da TV Paulista, onde estrelou sua primeira novela, “Helena”, produzida por José Renato e Manoel Carlos. Na mesma emissora ainda esteve em “As Aventuras de Suzana”.
Voltou para a TV Tupi, e em 1955 foi para o elenco da TV Record onde atuou no seriado “O Casal Mais Feliz do Mundo”, ao lado de Walmor Chagas.
Em 1961, ela se casou com o também ator Altamiro Martins, com o qual teve um casal de filhos, e com quem viveu por mais de 40 anos, até a morte dele em 2005.
Na TV Excelsior ela fez as novelas “O Pintor e a Florista”; “As Minas de Prata”; “Os Fantoches“; “Legião dos Esquecidos”; “Os Estranhos”; “Dez Vidas” e “A Menina do Veleiro Azul”.
Com o fechamento da TV Excelsior ela retornou para a TV Tupi, onde atuou em “O Meu Pé de Laranja Lima” e “Um Dia, O Amor”. Ficou sete anos afastada da TV e retornou na minissérie “Avenida Paulista”, em 1982, na TV Globo. Seu último trabalho na Televisão foi na novela “Jogo do Amor” no SBT, em 1985.
Seus últimos trabalhos foram no Cinema em: “A Quarta Parada” em 2003; “Tal Pai, Tal Filho”, em 2004 e “Autofagia” em 2007.
